terça-feira, 26 de agosto de 2008

Minha vida!


Minha vida!


Eu sou aquele que passou,
Fogo que não queimou,
Verso que não vingou,
Eu fui, já não mais sou.

Tentei ser a poesia,
Quis ser a alegria,
Imaginei a folia,
Ah! Mas que fria.

Fui vergado feito arco,
Seu amor me foi parco,
E não restou nenhum marco,
Nosso amor virou charco.

Depois disso eu voei,
E em mim me encontrei,
E não me desanimei,
E outro amor procurei.

E na curva de minha ida,
Já lá no fim da avenida,
Também já quase perdida,
Encontrei você, minha vida!


Santaroza

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu e você!


Eu e você!


Já quase beirando a noite,
Quando o orvalho principia,
Hora do vento em açoite,
Me surgiu uma poesia.

Nada para ser escrito,
Tudo para ser amado,
Algo pra não ser contrito,
Tudo a ser desejado.

Você surgiu do de repente,
Como se fora unção,
Algo calou a gente,
Faltava respiração.

Tamanha a felicidade,
De nos encontrarmos assim
Após uma eternidade,
Ai foi amor sem fim.

E o mundo parou nesse tempo,
Eu fui seu e você minha,
Vivemos esse momento,
Como quem sem pressa caminha.


Santaroza