terça-feira, 25 de novembro de 2008

LIMITES!


LIMITES!



Eu não os respeito...
Sigo as dicas de meu peito...
Não nasci para a prisão,
E muito menos pra patrão...

Vivo de acordo com o momento...
Não sou feito de cimento...
Às vezes eu quebro a cara...
Mas nenhuma topada me para...

Tenho meus olhos abertos...
E acredito sempre estar certo...
A vida não tem limite...
E olha! Isso não é palpite...

Então se me queres em plenitude,
Não me tenhas a miude...
Porque não posso ser limitado,
Pois eu sou um ser alado!



Santaroza

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Inda mais agora!


Inda mais agora!



A cortina se agitava ao vento da noite,
O suor escorria pela tua pele alva,
Um sorriso pairava fixo em seu olhar,
Parte dos lençóis ainda te cobriam,
Um de teus pés me afagava o peito,
Enquanto minha mão tocava seus cabelos.

Eterna me pareceu essa hora nossa,
Nossos olhos falavam por nós,
Nossas bocas apenas sussurravam beijos,
Antes que a noite pudesse ir embora,
Não ante, porem, de um novo amor,
Inda mais agora que lençol nenhum te cobria!




Santaroza

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Feito nada!


Feito nada!


As trovas que saem de meu peito,
Ás vezes saem caladas,
Feito porteiras fechadas,
Feito o vento que passa,
Feito parte da fumaça...

São fagulhas de minha alma,
Ás vezes estrelas no céu,
Feito pétalas ao léu,
Feito grama de pastagem,
Feito essa aragem...

São as sombras de meu deserto,
Ás vezes carinho e amor,
Feito rasgo sem pudor,
Feito paixão sertaneja,
Feito viola e cerveja...

São pedaços de um mosaico,
Às vezes riacho manso,
Feito sombra e descanso,
Feito o cego e a guia,
Feito verso e poesia.



Santaroza