quarta-feira, 26 de março de 2008

Fração!


Fração!


Já não tenho mais pressa,
O que vivi foi bom á bessa,
Não conto mais nas estatísticas,
Minhas visões se tornaram místicas,
Faço parte de um todo dividido,
Pedaços de gente, gomo partido,
O chão já tem poças e é sangue,
Por todos os lados tem uma gangue,
Não sou o éco das verdades,
Não sou o ícone das caridades,
Mas faço por merecer o chão que piso,
E olha que as tempestades são de granizo,
Não sou nem mais nem menos, sou eu,
Me criei e cresci assim, como deu,
Não prego nada e não quero seguidores,
Só me permitam cantar os amores,
Não tenho padrinhos, mas não morro pagão,
Liberdade é bandeira fincada em meu coração,
Asas tenho, assas tive,nunca voei em vão,
Metade de mim é céu, a outra metade é chão!


Santaroza

Foi!


Foi!


Sinto em meu corpo a na alma, as emanações que de ti me sondam...
São ondas de calor, reflexos de luar que me abraçam e me deitam quieto...
Sinto do que sobrou de teu perfume, uma profusão de desejos calados...
São fases em que me torno lobo e vagueando pelas noites tenho as estrela por teto...
Uivar não mais adianta, já que todos os pássaros voaram pra o sul...
Restam então as rosas, que murchas estão, espalhadas por todas as estradas de meu corpo!



Santaroza