terça-feira, 22 de abril de 2008

Minha alma!


Minha alma!



O vento sopra minha alma,
Varre-a como se estivera deserta,
Talvez por crer que meu silencio seja derrota,
Talvez por achar que calado sou mudo,
Que não se enganem os tolos, como o vento,
Meu silencio é a ausência, qual os cemitérios,
Nem é tão pouco o éco das catedrais,
Silencio faço para me revestir de paz,
Em silencio me encontro com ouvidos no coração,
Por isso não se enganem os tolos, como faz o vento,
Minha alma é vulcão!


Santaroza

Entre aspas!


Entre aspas!



Prefiro ser vaiado por mentes abertas,
A ser aplaudido por mentes estanques!
Prefiro não ter chance alguma contra a morte,
A ter toda possibilidade de uma vida inútil!
Prefiro ser a verdade de meus erros,
Aos erros de algumas verdades!
Prefiro ter opinião e estar redondamente enganado,
A viver de citações e me encontrar entre aspas!


Santaroza