quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Lento lamento!

Lento lamento!


Meu coração bate em ritmo lento,
Quase que um lamento,
Por de sol de outono,
Caso perdido sem dono!
Passagem m só de ida,
Olhar de lágrimas sem guarida,
Um rosto a mais na multidão,
Um resto de sobra no chão!
Já não há mais sombras para deitar,
Apenas estradas para caminhar,
Uma pequena esperança no amanhã,
Que não seja tarde, que não seja vã!
Sombras de mim me cobrem a alma,
Fui separado em partes com toda calma,
Do que fui não se mais fala,
Sou prisioneiro do que me cala!


Santaroza

Quem sabe!

Quem sabe!


Sentado á beira do caminho, escutando a alvorada nascer, percebo em mim a solidão que me invade.
São vagas lembranças das noites de ontem, felizes momentos passados a dois.
Restos de sonhos que agora naufragam em lagrimas, varridos que fora na tempestade do amor.
Como ventos passaram por mim e me atearam fogo, hoje são brasas que teimam em fumegar.
O amor pode até passar, mas em verdade fica o cheiro, o gosto, e a sensação de que pode reflorir um dia.
Embora de mim tenham partido todos, quem sabe eu possa, ao longo da estrada me encontrar com um novo!


Santaroza

Poema de amor!

Poema de amor!


Porque escrever em versos o amor que se sente em prosa...
Poemas de amor são como vento, não podem ser aprisionados em um formato só...
Falar de amor exige apenas a vontade, não importando o formato...
Porque quem fala de amor não pensa, sente, demonstra da maneira mais simples possível...
E escrever o amor, desde que se entenda o amor, nada mais é que respirar amor...
O amor é livre como a borboleta, assim como é livre o poema de amor!

Santaroza

Cadê!

Cadê!


Por onde andas coração!
Apartastes de mim na multidão,
Fazes falta em meu peito,
Não tinhas esse direito!
A solidão me toma nos braços,
Essa dor fere-me qual aço,
E se não voltas sou partida,
Estagnado e em ferida!



Santaroza

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Saudades...

Saudades...


De ti sempre as terei, posto seres a melhor lembrança de meu passado e a única que valera a pena levar comigo até que a vida me leve!


Santaroza

Será!

Será!


Quanto tempo faz,
Já nem me lembro mais,
Mas continuo te sentindo,
Não, não estou mentindo!
Tenho a sensação de que algo parou,
O tempo se foi e nos abandonou,
Tu ficastes em nosso ninho,
Eu fiquei pelo caminho!
Amor? Este voou pra outro lugar,
Talvez se encontre nesse luar,
O qual olho e me ponho a pensar,
Como era bom te amar!
Dizem que o tempo volta atrás,
Seria isso possível, capaz,
Há! Se assim for,
Eu grudarei em teu amor!

Santaroza

Ai!

Ai!


Domina meu ser,
Sem ser,
Sem me pertencer,
Sem me ter,
Domina meu ser!
Não se é o jeito,
Perfeito,
Que me aperta o peito,
Que me leva de eito,
Sem respeito!
Só sei que sinto tesão,
Paixão,
Provoca comichão,
Me tira do chão,
Que delicia de sensação!
Fico assim quando te vejo,
Tenho desejo,
Quero beijo,
Respiro em solfejo,
Ai! Se te vejo!


Santaroza

Dói mas é!

Dói mas é!


Nas horas frias da solidão
O fogo me parece distante,
Não há paixão,
Nem por um instante,
São passos em direção do nada,
A noite fica calada,
Tudo tem gosto de poeira,
Nem essa rosa cheira,
São momentos doidos,
Momentos varridos,
Nem o sol me acalenta,
Meu peito só lamente,
Meus olhos estão molhados
Meus braços estão cansados,
Faço parte dessa rotina,
Essa é minha guilhotina,
Medo de não poder,
Que me leva a não fazer,
Que me põe nesse sofrer,
Quase que a morrer,
Sou fantoche da vida,
Arvore tombada, caída,
Pássaro de asa partida,
Sou ferida!

Santaroza

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Chama!

Chama!



Tomado pelo sentimento que me invade agora,
Sem me importar se é tarde o se chove lá fora,
Guiado apenas por meu coração que te clama,
Partirei para teus braços com minh’alma em chamas!
Sedento que me encontro dos carinhos teus,
Afogado que me acho nesses desejos meus,
Voarei a teu encontro como se fora gaivota,
Seguindo o perfume teu, que me indica a rota!
Sou de ti prisioneiro, mesmo que distante,
Posto que para sempre serei de ti um amante,
Tão necessariamente quanto preciso do ar,
Tão apaixonadamente quanto quero te amar!

Santaroza

Da-me!

Da-me!


São de léguas o tempo que tenho saudades, daria voltas infindas ao contorno de ti tantas são,
Passaria todo o tempo que me resta se te fora contar cada dia meu sem a presença tua,
Então antes que mais tempo se perca, da-me um beijo logo!

Santaroza

Ainda é!

Ainda é!


Longe vai o tempo em que nossos olhos se buscaram...
Também distante se vai o nosso primeiro encontro...
Lá ao fundo nos anos escondido, nosso beijo primeiro...
As flores murcharam todas, os vinhos fora bebidos...
As gargalhadas inda ecoam pelas paredes, risos reais...
Mas o tempo não foi suficiente, embora tentasse...
Apagar o gosto, doce e amargo de teu eterno beijo...
Posto que o ultimo ainda não nos demos!

Santaroza

Abraço!

Abraço!


O mundo só tem olhos para te condenar.
E mesmo quando, ao teu peito fale palavras de consolo,
Ao teu costado, para os outros, te condenara.
A menos que tu tenhas amigo que entenda de amor,
Que mesmo te repreendendo te abraçara depois.

Santaroza

Andarilho!

Andarilho!


Na tentativa de acertar eu errei
Tentando rezar eu pequei
Foram muitos os descaminhos
Por demais os espinhos
Portas abriram e fecharam
Sonhos vieram e passaram
Pintei quadro fiz poesia
Fiz pose na fotografia
Perdi minha essência
Eu só tinha aparência
Eu era quem crucificava
E pensava que mandava
A terra não é redonda á toa
Só quem tem assas voa
O mundo virou e eu perdi
Foi ai que me feri
Hoje sou andarilho
Vivo por ai maltrapilho
Andando de palma em palma
Hoje só me restou a alma!


Santaroza

Só é!

Só é!



São fortes as sensações
Grandes as emoções
O peito dispara
A boca não fala
Tudo para
Cara,
Isso é amor !
Sem duvida alguma
De forma nenhuma,
Se pode negar,
É maior que o mar
Me ergue do chão
É paixão,
É paixão!

Santaroza