segunda-feira, 31 de março de 2008

Além!


Além!


É na distancia que se encontra meu amor
São écos de um passado, hoje dor
Que me enchem de saudades e ainda amor
Essa flor já não tem mel, sou beija flor!
Vivo então, procurando pelos ares
Aquilo que sei, se encontra em outros mares
Quisera eu poder ter sonhos e voar
Transporia esses montes e esse mar!
Te encontraria ao fim da ponte em meu sonhar
Teria então, a eternidade para te amar
Tempo que passou e não quer voltar
Mas que será presente ao te encontrar!
É na distancia que te encontras no memento
E se ouvires choros, são partes de meu lamento
Posto que ainda estas em meu coração
Mesmo que tenhas se soltado de minha mão!


Santaroza

Amar é luz!


Amar é luz!



Esperei a lua chegar e deixei que minh’alma cavalgasse pelo potro alado da noite,
Nem o sereno, nem o frio dessas eras de outono, me impediram de alcançar as estrelas,
Encontrei uma de luz azul, que brilhava sem parara e de lá pude te ver dormindo,
Embrenhei-me por teus sonhos, cavalguei contigo pelos céus, visitamos todos os desejos,
Encontramos o oásis do amor, bebemos de suas fontes, deitamos em sua relva,
Esperamos o nascer do sol, para que diante da luz estivéssemos certos de nossa paixão!




Santaroza

sábado, 29 de março de 2008

Te amar!


Te amar!



Eu não mudaria nada...
Mesmo que tivesse poder para isso...
Não acrescentaria nada...
Mesmo que as vezes reclame de algo...
Não retiraria nada...
Mesmo que as vezes sinta falta de algo...
Nada mudaria porque é assim que te amo,
E sei que de mim se pudesses,
Também não me mudarias,
Porque é nos desencontro que nos achamos,
É nas diferenças que nos enfaixamos,
E é pelos erros que nos acertamos,
Então nos amamos!



Santaroza

sexta-feira, 28 de março de 2008

És lua!


És lua!


Rompe com minhas amarras

Amansa-me com tuas garras

Colore-me de batom

Tu é que ditas o tom

Me faço menino, criança

Teu beijo me acalma, amansa

Somos parte da mesma moeda

Somos um elo feito de pedra

Teu jeito é meu descaminho

Teu feitiço não me deixa sozinho

Te quero toda ora e agora

No amanhã e na outrora

Somos barro da mesma caçamba

Somos partes do verso do samba

És a fonte que brota em meu chão

És a lua em meu coração!


Santaroza

Dias entre noites!


Dias entre noites!


Outrora vinha sorrindo quem dantes chorava e agora ri...
O teatro de cada ato da vida é assim chorada ou rida...
Há noites de céu azul, estreladas, há as que são nubladas...
Há dias que são mornos, fornos, há os são arrepios, frios...
Há vezes de confusão, de solidão, há vezes de utopias...
Outrora vinha chorando quem dantes ria e agora chora!

Santaroza

Uma janela!


Uma janela!


Não procuro um sentido para minha vida, busco a realização de meus sonhos.
Também não os persigo como um caçador de borboletas, eu os construo com as mãos.
O destino me deu um livro em branco, apenas colocou data de inicio, o fim é comigo.
Diante disso, só me resta escrever uma história, da qual sou autor e personagem principal.
Se ao final ela vai ter um epílogo feliz, vai depender de minhas pinceladas agora!
No mais, a vida esta á minha frente para ser vivida, aberta como uma janela para o mar!


Santaroza

quinta-feira, 27 de março de 2008

Outono!


Outono!


Depois que caírem as folhas,
Depois que murcharem as flores,
Depois que o sol se esconder,
Depois e nas noites frias,
Não tema por amanhã,
Eu ainda estarei aqui,
Mesmo que seja já outono!


Santaroza

Acho!


Acho!



Atrozes são as dores que sinto,
Dores de parto,
Misto de lagrimas e riso,
Mistura de incerteza e paixão,
Acho que seja amor!


Santaroza

quarta-feira, 26 de março de 2008

Fração!


Fração!


Já não tenho mais pressa,
O que vivi foi bom á bessa,
Não conto mais nas estatísticas,
Minhas visões se tornaram místicas,
Faço parte de um todo dividido,
Pedaços de gente, gomo partido,
O chão já tem poças e é sangue,
Por todos os lados tem uma gangue,
Não sou o éco das verdades,
Não sou o ícone das caridades,
Mas faço por merecer o chão que piso,
E olha que as tempestades são de granizo,
Não sou nem mais nem menos, sou eu,
Me criei e cresci assim, como deu,
Não prego nada e não quero seguidores,
Só me permitam cantar os amores,
Não tenho padrinhos, mas não morro pagão,
Liberdade é bandeira fincada em meu coração,
Asas tenho, assas tive,nunca voei em vão,
Metade de mim é céu, a outra metade é chão!


Santaroza

Foi!


Foi!


Sinto em meu corpo a na alma, as emanações que de ti me sondam...
São ondas de calor, reflexos de luar que me abraçam e me deitam quieto...
Sinto do que sobrou de teu perfume, uma profusão de desejos calados...
São fases em que me torno lobo e vagueando pelas noites tenho as estrela por teto...
Uivar não mais adianta, já que todos os pássaros voaram pra o sul...
Restam então as rosas, que murchas estão, espalhadas por todas as estradas de meu corpo!



Santaroza

terça-feira, 25 de março de 2008

Minha face!


Minha face!


Em minha face trago muitas faces, obra e escultura do tempo passante...
Algumas delas inda caminham comigo nos dias de hoje, mesmo depois...
São as da felicidade, as únicas que me permito lembrar e guardar...
Mesmo assim, creio que não seja essa a face que definira meu legado...
Pois a face que mais luto hoje para prevalecer é a face do poeta...
Que essa fique, que as demais passaram com o cavalgar das horas sós!


Santaroza

segunda-feira, 24 de março de 2008

Me beija!


Me beija!


Agora, enquanto o tempo nos permite,
Arriscarei um desejo, um palpite,
Terei a ti sem véu,
Como melão e mel!
Agora, antes que se faça tarde,
Sem nenhum alarde,
Ama-me sem nenhum pudor,
Ama-me com dor!
Porque paixão não tem hora,
Vive do agora,
Almeja agora,
Agora me beija!


Santaroza

Sempre!


Sempre!



Sempre é o melhor momento pra te encontrar,
Sempre é o melhor momento pra te amar,
Sempre é o melhor momento pra te beijar,
Sempre é o melhor momento pra te sonhar.
Porque sempre seras a minha procura,
Porque sempre seras a minha jura,
Porque sempre seras o meu momento,
Porque sempre seras meu contentamentos!


Santaroza

quinta-feira, 20 de março de 2008

Foi sim!


Foi sim!



O céu debulhava estrelas sobre o riacho morno que murmurava palavras doces enquanto nos olhávamos.
Tínhamos apenas a lua como testemunha de nosso amor febril e de nossos desejos incontidos, incautos.
Tua boca estava quente, embora as mãos estivessem frias, nossos corações pulavam de alegres.
Foi como perder o chão e achar o paraíso, foi como me embriagar em vinho tomado de teus lábios.
Foi amor pintado nas telas de minha pela que inda hoje guardo em meu coração.



Santaroza

Adivinha!


Adivinha!


A nudez de mulheres sempre foi uma atração, uma tentação, um desejo da mente huma-masculina. Desde o inicio das pinturas dos mais renomados aos mais medíocres. E hoje nas fotos e vídeos, te gente que vive disso, precisa disso.
Eu não condeno nem aprovo, apenas convivo com a necessidade de uns e o despudor de outros. Á muito que a mulher é uma moeda de comércio, basta ver que a “profissão” mais antiga é a prostituição. Mas hoje acho, percebo que algumas estão tentando dar um basta nisso á custa de muito sacrifício pessoal.
Estar nua para mim, não é só o desvestir das roupas, é mais, é o desvestir-se de si, mostra-se como é, sem subterfúgios, sem meias palavras, me ombreando, me completando com defeitos e acertos, com choros e risos, com roupa ou sem. Despir-se das vestes só se for para me completar no amor, do contrario prefiro adivinhar!


Santaroza

quarta-feira, 19 de março de 2008

No ato!


No ato!


Amor...
Estado febril que me cala o peito...
Jeito que me toma de mau jeito...
Sopro que me entra pelas narinas...
Voz suave, voz feminina...
Gosto de vinhos e meio de sal...
Cores de sonho mas também é real...
Abraço apertado, laço de nó...
Chuva da tarde com cheiro de pó...
Flor da manhã e sorriso de prata...
Olhar de serpente em pose de gata...
Amor diferente de vários formatos...
Amor de verdade cumprido, no ato!


Santaroza

terça-feira, 18 de março de 2008

Hiato!


Hiato!


O orvalho já resvalava por teu corpo exposto ás primeiras estrela, teu semblante era um misto de paz e distância, teus olhos tinham as mesmas cores do céu e das flores, tua respiração era num ritmo lento, suave, tua boca entreaberta tinha a cor de rosa, teu perfume se misturava aos de laranjeira, tuas mão suaves e finas seguravam a grama fina e macia em que te deitavas, nenhum pano te tocava, estavas entre a terra e céu, num hiato de tempo que se chama amor!

Santaroza

segunda-feira, 17 de março de 2008

Falta Humildade!


Falta Humildade!


Temos algo em comum,
O mundo e lugar nenhum!
Somos semelhantes, não iguais,
Não passamos de meros animais!
Temos as mesmas necessidades,
Mas nem sempre a mesma capacidade!
Estamos no topo da cadeia alimentar,
Justamente por isso não podemos falhar!
É ai que mora o perigo de ser humano,
Alguns se acham superiores, ledo engano!
Quando cair a ficha será muito tarde,
Não adiantara mais nada qualquer alarde!
A terra já nos esta expulsando,
Só não vê quem continua se enganando!
Mais uma fração de tempo, um quarto de hora,
Tudo não valera nada e não importa quem chora!
Temos algo em comum,
Nada e lugar algum!


Santaroza

Meu prazer


Meu prazer


Nas horas mais clandestinas
Saio de esquinas em esquinas
Em cada canto de minha alma
Sem mesmo nenhuma calma
Á procura da volta de teu amor
Para isso engulo e driblo a dor
Te quero antes do raiar da aurora
A noite é curta e minh’alma chora
Lobo que sou sem destino
Me vejo assim sem atino
Como um infante, um menino
Coração aos pulos qual sino
Rosa que és de meu amor
Deixaste o espinho levaste a flor
Mas teu perfume me empreguina
Sei, tu es minha prova e sina
Então buscar-te é minha constante
Por isso vivo daqui prali errante
Pois só me sinto em paz em teu colo
Tu sabes! És meu prazer e meu solo!


Santaroza

Se pudesses me olhar!


Se pudesses me olhar!


Ah! Se de minhas vontades te falasse eu...
Ah! se pudesses auscultar meu coração...
Ah! Se soubesses navegar por meus olhares...
Talvez assim descobrisses aquilo que me move,
O imenso amor que senti e escondo de ti,
Mas que não se cala em mim mesmo,
Quando meus olhos te tocam!
Ah! Se pudesses me ver assim!

Santaroza

quarta-feira, 12 de março de 2008

Amigo de amizade!


Amigo de amizade!


Amigos tenho muitos ou tenho nenhum...
Pois amigo para mim não é lugar comum...
Não confundo amizade com companheiro...
Amizade é de fato amor verdadeiro.
Amigo prevalece, não se esquece...
Não some, não muda ou envelhece...
Amigo sempre vai estar, não precisa chamar...
Amizade é postura e amigo é par.

Santaroza

Ao menos para mim!


Ao menos para mim!



Na gôndola que levam meus dias depositei todas as esperanças de encontrar a felicidade. Descobri porem, que nem sempre os mares são mansos, por muitas vezes encontrei tempestades das quais achei que nunca mais ia sair.
Engraçado é que todo dia eu acordava num novo dia, independente da noite entre eles e quando isso acontecia, os mares revoltos iam ficando para traz e calmaria voltava e novamente eu acreditava estar no rumo certo. Entendi então que ser feliz esta em encontrar prazer dentro das minúcias do dia a dia, não há um dia pleno de felicidade e nem há uma noite repleta de temores, o que há são frações de tempo que se alternam entre bom e ruim e o que acaba prevalecendo sempre é a felicidade, independente da quantidade de dias felizes ou tristes.


Santaroza

terça-feira, 11 de março de 2008

Que seja!


Que seja!


Quero um amor que seja,
Um amor que é,
Um amor que deseja,
Um amor de fé,
Um amor que fica,
Que não implica,
Que deixa marcas,
Como barcas,
Que empreguina,
Que ensina,
Amor de saia justa,
Amor que não se frustra,
Amor verdadeiro,
Até onde possa ser,
Nem que não seja o primeiro,
Que faça por me merecer,
Que seja companheiro,
E que não seja o derradeiro!


Santaroza

Relógio!


Relógio!



Reajustei os ponteiros das horas, não que estivessem errados, apenas os coloquei um pouco mais no passado, porque foi lá que te encontrei, foi lá que te amei, foi por lá que fui feliz. Não adiantou muito, as horas são danadas, elas caminham, inda mais quando estão atrasadas elas correm. Então só me resta torcer para que meu relógio em disparada, encontre o seu, e ai quem sabe não percamos mais o compasso e nem o tempo.


Santaroza

segunda-feira, 10 de março de 2008

Desejo!


Desejo!



O encanto e o desejo me impulsionam rumo á tudo que me atrai. É uma corrente de maré quente que me arrasta, muitas vezes desviando-me de meu curo natural. Assim é que descubro muitos oásis, muitos espinhos, muitas rochas, e alguma água fria. Acho que isso é viver, crer na naturalidade de ser, buscar a simplicidade de viver e viver de acordo com o desejo e o impulso. No mais é filosofia, tese, recalque, vontades não realizadas, desejos abandonados, fuga. Quem não tem desejos não tem futuro, pois é do desejo encantado que surge a força que move a montanha, é do desejo que brota a esperança, porque desejar sem cobiça é o mesmo que querer com fé.

Santaroza

Rodas quadradas!


Rodas quadradas!



Há vezes em que meu mundo da voltas quadradas e me joga ao chão, me atordoa, me desgasta, me consome...
As vezes fico perdido entre o certo e o errado buscando respostas que sei que não virão, pois já estão comigo...
As vezes deixo o tempo passar em vão e me permito achar o caminho certo mesmo que tenha que tatear...
Há vezes em que as noites não são suficientes para apagarem os dias que se emendam uns nos outros...
As vezes amar, dói mais que as cicatrizes que inda trago no corpo, posto que fere a alma...
As vezes amar, é só a conjugação de um verbo que termina antes do infinitivo pessoal....

Santaroza

Água fria!


Água fria!
(em homenagem á aquela mulher)



Em pleno sol de meio-dia, haviam roupas no varal.
Roupas alvas, puídas, ainda rotas, mas lavadas.
Tremulavam ao vento passante como bandeiras.
Enquanto lavava a mulher cantava pra não chorar.
Pés descalços, água fria do riacho que corria e ria.
Na água seu reflexo aparecia mas o sol a retorcia.
No varal haviam roupas brancas lavadas na pedra negra.
A espuma fazia bolas que em prece iam ao céu redondas.
Enquanto lavava a mulher suava, e o rio ria e a lavava.
Ela não sabia, mas era “seu dia”! mesmo assim a água era fria, o rio ria, a roupa era rota, e ela sofria!


Santaroza

quinta-feira, 6 de março de 2008

Dar e ter!


Dar e ter!


Amor, doce , suave, sonoro...
Palavra que cala, que sela, que ala...
Gesto que cura, que salva, que sara...
Cantado, escrito, contado, falado...
Mas o melhor mesmo é o amor trocado, de póro!

Santaroza

quarta-feira, 5 de março de 2008

Perdidamente!


Perdidamente!


Trovões partem-me ao meio,
Quero teu colo, quero teu seio,
Sou negação sem teu amor,
Senhora és meu senhor!
Sabes me tomar e ter,
Sabes me domar e ser,
Da-me de beber da fonte,
Conheço-te os montes!
Sou assim a parte menor,
Porque tu és a parte melhor,
És o mar e eu a areia,
Todo envolto em tua teia!

Santaroza

Assim tu és!



Assim tu és!




Dedico-te a minha vida quase que por completa, e mesmo a parte que me sobra ainda te pertence, posto que após abrires meu coração, não sobrou espaço em mim para mais nada além de teu amor. Não precisarias de outro nome além do que já tinhas, mulher, pois que ele te descreve com toda clareza, para quem a enxerga com a alma lavada na paz. És o principio da vida e a derradeira lembrança, és a mão que afaga, a seiva alimenta, o fogo que esquenta, o despertar da paixão, o desejo de ser, a vontade de ter, a perspectiva de futuro, a comunhão de almas; assim te vejo, assim te quero, assim te penso, assim te busco, assim te tenho em minha alma. Posto que sem isso seria eu apenas areia joga pelo vento se não fora a generosidade de tua sombra em meus dias de sol.



Santaroza

terça-feira, 4 de março de 2008

Quem saberá!


Quem saberá!


As borboletas estavam afogueadas, num vai e vem constante por sobre a terra molhada,
As arvores deitavam suas sombras por todo lado, mas havia um mormaço quente, suado,
Os cheiros que se espalhavam eram misturados, mas não confusos, havia cheiro de erva, de flores, de mato,
A essa hora o sussurro do riacho era a única fala que se ouvia pela mata verde escura,
Tudo era lindo! E mais lindo ficava quando arrepiada pelo sopro do vento tua pele se enchia de bolinhas,
Nos esquentávamos na rede! E quem sabe lá quantos olhos mudos nos viam enquanto de amor nos cobríamos!

Santaroza

Assim é!

Assim é!


Ao longe, quase lá nos confins do contorno da terra, podes ter a certeza de que se encontra a felicidade.
Ela é ave arisca, teme ser abraçada, teme se aproximar, teme se doar, teme ser mentira, por isso voa.
É assim que a maioria de nós a vemos, a sentimos, a procuramos, buscando, sempre buscando.
Nossas vistas sempre no horizonte, feito um guinú perseguido é que nos faz pensar assim.
Olhe ao redor, agora! Olhe ao redor, se há motivos para sentir desconforto, a muito mais para sentir felicidade.
O vento sopra, o céu ainda é azul, as flores florescem mesmo no concreto, pássaros teimam em voar nas cidades.
Não; a felicidade não esta lá, ela esta aqui, do nosso lado todos os dias, e se hoje não foi possível vê-la, preste atenção amanhã, ela voltara novamente, porque quer te encontrar.


Santaroza

Dia de terça!

Dia de terça!


Avança a tarde sobre o dia
O sol bate de pino sobre mim
E o tempo parece suor, escorre.
Não tenho tempo pra pensar na noite
Mas aguardo que ela me venha leve
Embora me faltem léguas para chegar lá.
O tempo é incompreensível, ás vezes me falta
Principalmente quando quero mais tempo para ficar contigo
Ás vezes me sobra, como agora, quanto a faina me toma.

Santaroza