quinta-feira, 8 de maio de 2008

A forja!


A forja!


Ah! Se pudesse me afastar da fornalha,
Onde o suor me molha,
E o ferro se malha,
E o vento me olha!

A brasa é incandescente,
O calor ondulante,
O malho estridente,
E a dor é constante!

A água resfria,
O ferro que chia,
O martelo é meu guia,
E a espada se cria!

Ah! Se pudesse... Mas sou artesão,
Sou como o carvão,
Rubro de coração,
Tenho a arte na mão!



Santaroza