terça-feira, 28 de julho de 2009

Pele!

Pele!



Queima-me de outono
O peito em chamas...
No sorriso teu
Á luz da lua...
Fogo que me brota
Nas entranhas...
Ao suave contato
Da pele tua...

Aportado em tuas terras
O paraíso...
Gravo na retina
Teu olhar...
Sonho que de tudo mais
Preciso...
Antes de nova teima
Contra o mar...



Santaroza

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Serena Flor disse...

Serena Flor disse...
Líndissima declaração poeta!
Como sempre teus poemas são belíssimos.
Um grande beijo e não te vi entre meus amigos no orkut...o que houve?rsrs

27 de Março de 2009 16:10


Rosemildo Sales Furtado disse...
Tenho plena convicção de que a pessoa que tomou pra si, o destino desse lindo poema, com certeza, está bastante envaidecida. Não é pra menos.

Gostei muito! Parabéns!

Abraços,

Furtado.

27 de Março de 2009 21:14

Desejo!

Desejo!


Havia um cheiro de alecrim...
Era iluminado por velas...
Que eram sopradas por uma brisa...
Que sussurrava como mar...

A cortina tinha tons azuis...
E balançava como se no parque...
Havia um brilho em teu olhar...
E um sorriso na face nossa...

Ouvíamos nossos corações...
Nossos peitos se tocavam...
E nossas bocas se encontraram...
Ávidas de um doce desejo...

Que se transformou em fogo...
Que nos tomou a pele...
Que nos levou para a cama...
E que nos deu em amor...

Dito assim é como se fora...
No entanto ainda é...
Primeira vez é toda vez...
Quando se tocam nossos desejos!



Santaroza

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mouro!

Mouro!

Ti preciso mais que do ar que respiro
É em ti que meu verso inspiro
Nasce de ti minha rima
És minha matéria prima!
É de teus contornos que falo
Quando te olho e me calo
Para te contar em poesia
Em pinceladas de magia!
És a face que me encanta
Teu sorriso minha manta
Me embebedas feito sol
És a concha, eu caracol!
Ouço o mar em tua risada
Leve pluma. Tu és fada
Terra minha de segredos
Chuva que me abranda os medos!
Ilha de meus tesouros
Guerreiro que sou, mouro
Me entrego a teus desejos
Me aprisionas com um beijo!

Santaroza

segunda-feira, 16 de março de 2009

sandra antonioli disse...

sandra antonioli disse...
É com abundante satisfação que venho até você, oferecer; outorgar o Prêmio Fidalguia, selo este, que confere a todos os que são agraciados por ele, qualidade e relevância de conteúdo.
Você está de parabéns!
Aceitando o nosso singelo Selo de Qualidade Web, escreva para meu e-mail sandra.antonioli@gmail.com, que terei grande prazer em te enviar o código do mesmo, ok!
Nota: Querendo saber mais sobre o prêmio Fidalguia para sites/blogs e comunidades do Orkut, acessem o link abaixo, onde você também o visualizará:
http://premiofidalguia.blogspot.com/
Paz e sucesso!!!
Sandra Antonioli
(Equipe Do Portal Antônio Poeta)

5 de Março de 2009 22:36

Loba!

Loba!


De teu salto auto,
Teus olhos de loba,
Me seguem no asfalto...

Teu nome é mulher,
Tua boca tem fome,
Teu jeito me quer...

Safado desejo,
No olhar e no pelo,
Aproveita o ensejo...

E depois da cobiça,
Parte pro ataque,
Num sorriso se atiça...

E num jeito felino,
Me rompe as amarras,
E já não sei o destino...

Sinto tua saliva,
Teu colo é meu fim,
Já não há evasiva...

Tua boca me alcança,
Teu cheiro me leva,
Amar é a esperança...


Santaroza

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sou isso!

Sou isso!


Você me pensa e me constroe,
Mesmo tempo que me destroe,
Posto que se me mudas,
O meu eu é que desnudas.

Se seu olhar não sabe ver,
Então é preciso crer,
Não é preciso tatear,
Só é preciso enxergar.

Idealizar é perigoso,
Não sou um ser gasoso,
Fui moldado e construído,
Tenho que ser entendido.

Não posso ser seu rascunho,
Riscado a próprio punho,
Eu não sou seu pensamento,
Sou o que sou! Lamento.


Santaroza

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Identidade!

Identidade!


Deixa os cabelos ao vento
Creia nas mãos do destino
Traga um caminhar lento
E um sorriso largo, feminino.

Ignora se as bocas falarem
As línguas destilam veneno
Vale é se as nossas se amarem
As outras são bocas de feno.

Então olha para o horizonte
Esquece suas barreiras
Atravessa comigo essa ponte
Rompamos essa porteira.

Não te prometo a perfeição
Quero a tua identidade
Em troca de meu coração
Mesmo que não pra eternidade.



Santaroza

Selo


RECEBI ESSE DA AMIGA SERENA
DO BLOG ALMA POETA
BRIGADUUUUUUUU



http://serenaflor1964.blogspot.com

terça-feira, 25 de novembro de 2008

LIMITES!


LIMITES!



Eu não os respeito...
Sigo as dicas de meu peito...
Não nasci para a prisão,
E muito menos pra patrão...

Vivo de acordo com o momento...
Não sou feito de cimento...
Às vezes eu quebro a cara...
Mas nenhuma topada me para...

Tenho meus olhos abertos...
E acredito sempre estar certo...
A vida não tem limite...
E olha! Isso não é palpite...

Então se me queres em plenitude,
Não me tenhas a miude...
Porque não posso ser limitado,
Pois eu sou um ser alado!



Santaroza

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Inda mais agora!


Inda mais agora!



A cortina se agitava ao vento da noite,
O suor escorria pela tua pele alva,
Um sorriso pairava fixo em seu olhar,
Parte dos lençóis ainda te cobriam,
Um de teus pés me afagava o peito,
Enquanto minha mão tocava seus cabelos.

Eterna me pareceu essa hora nossa,
Nossos olhos falavam por nós,
Nossas bocas apenas sussurravam beijos,
Antes que a noite pudesse ir embora,
Não ante, porem, de um novo amor,
Inda mais agora que lençol nenhum te cobria!




Santaroza

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Feito nada!


Feito nada!


As trovas que saem de meu peito,
Ás vezes saem caladas,
Feito porteiras fechadas,
Feito o vento que passa,
Feito parte da fumaça...

São fagulhas de minha alma,
Ás vezes estrelas no céu,
Feito pétalas ao léu,
Feito grama de pastagem,
Feito essa aragem...

São as sombras de meu deserto,
Ás vezes carinho e amor,
Feito rasgo sem pudor,
Feito paixão sertaneja,
Feito viola e cerveja...

São pedaços de um mosaico,
Às vezes riacho manso,
Feito sombra e descanso,
Feito o cego e a guia,
Feito verso e poesia.



Santaroza

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Como se fosse!


Como se fosse!


Os ventos sopraram,
As lagrimas secaram,
Só uma restou,
Aquela que não pingou.

Aquela que eu guardei,
Aquela que não chorei,
Aquela que vai ficar,
Pois nunca mais vou chorar.

Tenho a alma machucada,
Por isso a boca calada,
E esse sorriso escondido,
Por muitas vezes mordido.

Ai eu fiquei assim,
Entre o hortelã e o alecrim,
Entre o amargo e o doce,
Como se feliz eu fosse!



Santaroza

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Poeta não tem dia!


Poeta não tem dia!

Tomado pela emoção,
Que hora me banha,
Acelera em meu coração,
Uma força estranha.

Sinto que ao cair dessa tarde,
Onde se comemora o poeta,
Meu peito muito mais arde,
Nessa longa reta.

Não sou poeta de um dia!
Nenhum poeta seria!
Vivemos de fazer poesia,
De amor ou de alegria.

De solidão ou de medo,
De viver ou de morrer,
Nenhum de nós tem segredo,
Nossa vida é escrever.

Nosso dia é toda hora,
Nossa hora é todo dia,
E se nossa alma chora,
Nós fazemos poesia.

Mas se nossa alma canta,
E transborda de alegria,
Nosso males espanta,
E nós fazemos poesia.
Santaroza.

Essa poesia continua se você quiser ver o restante:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1814106

Por causa de você!


Por causa de você!


A lua se faz esquecida...
O mar vem beijar a areia,
Ah! Minha vida...
Enredada em sua teia.

A seiva sua me salva,
Em seu abraço contido,
A minha alma é alva,
Em seu peito fendido.

Somos a porta e a janela,
Entramos quando queremos,
Somos o fogo e a vela,
Nos damos tudo o que temos.

Você é todo o jardim,
E a cerca que a contorna,
O nosso amor é sem fim,
Pode ir! Mas retorna.

Nosso porto é seguro,
O mar é nosso caminho,
Nossa vida não tem muro,
Todo lugar é nosso ninho.



Santaroza

sábado, 18 de outubro de 2008


terça-feira, 14 de outubro de 2008

E passou!


E passou!


Trazia o bronze na pele,
E um sorriso na cara.
Um olhar de menina,
Em formato de muleque.

Tinha o andar sinuoso,
Como o balanço do mar,
Cabelos soltos ao vento,
Sem pressa e sem medo.

Sabia que era o enredo,
Do poema que eu compunha,
E nem assim se enredava,
Apenas vivia e sorria.

Não tinha orgulho ou paixão,
Pelo formato que tinha,
Apenas era o que era,
E sabia ser o ser.

Era e é uma lembrança
Que em mim ficou,
Não pelo formato que tinha,
Mas pela mulher que passou!


Santaroza

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pelo sim ou não!


Pelo sim ou não!

Perder-me é parte,
Do jogo de sedução,
Amar-me é arte,
Para um só coração.

Posto,
Que olhando em detalhe,
Não o rosto,
Mas os entalhes.

Há de achar,
Fissuras,
Há de encontrar,
Rachaduras.

Sou humano,
Limitado,
Cometo engano,
Sou errado.

Por isso então,
Perder-me,
Pelo sim ou pelo não,
Vale tento quanto ter-me.

Não há garantia,
Nem regras,
De que seja sempre poesia,
Em minhas entregas!




Santaroza

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Minha vida!


Minha vida!


Eu sou aquele que passou,
Fogo que não queimou,
Verso que não vingou,
Eu fui, já não mais sou.

Tentei ser a poesia,
Quis ser a alegria,
Imaginei a folia,
Ah! Mas que fria.

Fui vergado feito arco,
Seu amor me foi parco,
E não restou nenhum marco,
Nosso amor virou charco.

Depois disso eu voei,
E em mim me encontrei,
E não me desanimei,
E outro amor procurei.

E na curva de minha ida,
Já lá no fim da avenida,
Também já quase perdida,
Encontrei você, minha vida!


Santaroza

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu e você!


Eu e você!


Já quase beirando a noite,
Quando o orvalho principia,
Hora do vento em açoite,
Me surgiu uma poesia.

Nada para ser escrito,
Tudo para ser amado,
Algo pra não ser contrito,
Tudo a ser desejado.

Você surgiu do de repente,
Como se fora unção,
Algo calou a gente,
Faltava respiração.

Tamanha a felicidade,
De nos encontrarmos assim
Após uma eternidade,
Ai foi amor sem fim.

E o mundo parou nesse tempo,
Eu fui seu e você minha,
Vivemos esse momento,
Como quem sem pressa caminha.


Santaroza