terça-feira, 21 de outubro de 2008

Como se fosse!


Como se fosse!


Os ventos sopraram,
As lagrimas secaram,
Só uma restou,
Aquela que não pingou.

Aquela que eu guardei,
Aquela que não chorei,
Aquela que vai ficar,
Pois nunca mais vou chorar.

Tenho a alma machucada,
Por isso a boca calada,
E esse sorriso escondido,
Por muitas vezes mordido.

Ai eu fiquei assim,
Entre o hortelã e o alecrim,
Entre o amargo e o doce,
Como se feliz eu fosse!



Santaroza

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Poeta não tem dia!


Poeta não tem dia!

Tomado pela emoção,
Que hora me banha,
Acelera em meu coração,
Uma força estranha.

Sinto que ao cair dessa tarde,
Onde se comemora o poeta,
Meu peito muito mais arde,
Nessa longa reta.

Não sou poeta de um dia!
Nenhum poeta seria!
Vivemos de fazer poesia,
De amor ou de alegria.

De solidão ou de medo,
De viver ou de morrer,
Nenhum de nós tem segredo,
Nossa vida é escrever.

Nosso dia é toda hora,
Nossa hora é todo dia,
E se nossa alma chora,
Nós fazemos poesia.

Mas se nossa alma canta,
E transborda de alegria,
Nosso males espanta,
E nós fazemos poesia.
Santaroza.

Essa poesia continua se você quiser ver o restante:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1814106

Por causa de você!


Por causa de você!


A lua se faz esquecida...
O mar vem beijar a areia,
Ah! Minha vida...
Enredada em sua teia.

A seiva sua me salva,
Em seu abraço contido,
A minha alma é alva,
Em seu peito fendido.

Somos a porta e a janela,
Entramos quando queremos,
Somos o fogo e a vela,
Nos damos tudo o que temos.

Você é todo o jardim,
E a cerca que a contorna,
O nosso amor é sem fim,
Pode ir! Mas retorna.

Nosso porto é seguro,
O mar é nosso caminho,
Nossa vida não tem muro,
Todo lugar é nosso ninho.



Santaroza

sábado, 18 de outubro de 2008


terça-feira, 14 de outubro de 2008

E passou!


E passou!


Trazia o bronze na pele,
E um sorriso na cara.
Um olhar de menina,
Em formato de muleque.

Tinha o andar sinuoso,
Como o balanço do mar,
Cabelos soltos ao vento,
Sem pressa e sem medo.

Sabia que era o enredo,
Do poema que eu compunha,
E nem assim se enredava,
Apenas vivia e sorria.

Não tinha orgulho ou paixão,
Pelo formato que tinha,
Apenas era o que era,
E sabia ser o ser.

Era e é uma lembrança
Que em mim ficou,
Não pelo formato que tinha,
Mas pela mulher que passou!


Santaroza