segunda-feira, 14 de abril de 2008

Vida de gado!


Vida de gado!


Meu reflexo se faz nas águas de minha vida,
Espelho de minha alma de alegrias e feridas,
São partes de uma canção, versos de um poema,
Construção de meus acertos e também de meus dilemas,
Sou fruto do que arrecado, restos, sobras, capim mascado,
Afinal sou como gado, rumino a dor de já ter sido marcado!


Santaroza

Eu!

Eu!


Meu nome é José, mas também é João
Sou feito do barro, da areia do chão
Tenho partes de um, e de outro também
Sou dois sou um e ás vezes ninguém.
João é a emoção, José a razão
Uma luta constante entre o sim e o não
Uma mesma moeda de faces opostas
Um mesmo olhar de frente ou de costas.
Sou a mão que acerta e o erro da mão
O verso e o reverso de uma mesma poção
Sou o corte da faca com o cheiro da rosa
Sou o verso de amor num conto de prosa
Sou João José Santaroza!


Santaroza