quarta-feira, 5 de março de 2008

Perdidamente!


Perdidamente!


Trovões partem-me ao meio,
Quero teu colo, quero teu seio,
Sou negação sem teu amor,
Senhora és meu senhor!
Sabes me tomar e ter,
Sabes me domar e ser,
Da-me de beber da fonte,
Conheço-te os montes!
Sou assim a parte menor,
Porque tu és a parte melhor,
És o mar e eu a areia,
Todo envolto em tua teia!

Santaroza

Assim tu és!



Assim tu és!




Dedico-te a minha vida quase que por completa, e mesmo a parte que me sobra ainda te pertence, posto que após abrires meu coração, não sobrou espaço em mim para mais nada além de teu amor. Não precisarias de outro nome além do que já tinhas, mulher, pois que ele te descreve com toda clareza, para quem a enxerga com a alma lavada na paz. És o principio da vida e a derradeira lembrança, és a mão que afaga, a seiva alimenta, o fogo que esquenta, o despertar da paixão, o desejo de ser, a vontade de ter, a perspectiva de futuro, a comunhão de almas; assim te vejo, assim te quero, assim te penso, assim te busco, assim te tenho em minha alma. Posto que sem isso seria eu apenas areia joga pelo vento se não fora a generosidade de tua sombra em meus dias de sol.



Santaroza