terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dói mas é!

Dói mas é!


Nas horas frias da solidão
O fogo me parece distante,
Não há paixão,
Nem por um instante,
São passos em direção do nada,
A noite fica calada,
Tudo tem gosto de poeira,
Nem essa rosa cheira,
São momentos doidos,
Momentos varridos,
Nem o sol me acalenta,
Meu peito só lamente,
Meus olhos estão molhados
Meus braços estão cansados,
Faço parte dessa rotina,
Essa é minha guilhotina,
Medo de não poder,
Que me leva a não fazer,
Que me põe nesse sofrer,
Quase que a morrer,
Sou fantoche da vida,
Arvore tombada, caída,
Pássaro de asa partida,
Sou ferida!

Santaroza

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