
Água fria!
(em homenagem á aquela mulher)
Em pleno sol de meio-dia, haviam roupas no varal.
Roupas alvas, puídas, ainda rotas, mas lavadas.
Tremulavam ao vento passante como bandeiras.
Enquanto lavava a mulher cantava pra não chorar.
Pés descalços, água fria do riacho que corria e ria.
Na água seu reflexo aparecia mas o sol a retorcia.
No varal haviam roupas brancas lavadas na pedra negra.
A espuma fazia bolas que em prece iam ao céu redondas.
Enquanto lavava a mulher suava, e o rio ria e a lavava.
Ela não sabia, mas era “seu dia”! mesmo assim a água era fria, o rio ria, a roupa era rota, e ela sofria!
Santaroza
(em homenagem á aquela mulher)
Em pleno sol de meio-dia, haviam roupas no varal.
Roupas alvas, puídas, ainda rotas, mas lavadas.
Tremulavam ao vento passante como bandeiras.
Enquanto lavava a mulher cantava pra não chorar.
Pés descalços, água fria do riacho que corria e ria.
Na água seu reflexo aparecia mas o sol a retorcia.
No varal haviam roupas brancas lavadas na pedra negra.
A espuma fazia bolas que em prece iam ao céu redondas.
Enquanto lavava a mulher suava, e o rio ria e a lavava.
Ela não sabia, mas era “seu dia”! mesmo assim a água era fria, o rio ria, a roupa era rota, e ela sofria!
Santaroza
Um comentário:
Oi Poeta,
lindaaa demais.
essa poesia me remeteu ao passado quando as mulheres não tinham direito, só deveres!
senti uma tristezaaaa...
Postar um comentário