segunda-feira, 17 de março de 2008

Meu prazer


Meu prazer


Nas horas mais clandestinas
Saio de esquinas em esquinas
Em cada canto de minha alma
Sem mesmo nenhuma calma
Á procura da volta de teu amor
Para isso engulo e driblo a dor
Te quero antes do raiar da aurora
A noite é curta e minh’alma chora
Lobo que sou sem destino
Me vejo assim sem atino
Como um infante, um menino
Coração aos pulos qual sino
Rosa que és de meu amor
Deixaste o espinho levaste a flor
Mas teu perfume me empreguina
Sei, tu es minha prova e sina
Então buscar-te é minha constante
Por isso vivo daqui prali errante
Pois só me sinto em paz em teu colo
Tu sabes! És meu prazer e meu solo!


Santaroza

Nenhum comentário: