terça-feira, 4 de março de 2008

Quem saberá!


Quem saberá!


As borboletas estavam afogueadas, num vai e vem constante por sobre a terra molhada,
As arvores deitavam suas sombras por todo lado, mas havia um mormaço quente, suado,
Os cheiros que se espalhavam eram misturados, mas não confusos, havia cheiro de erva, de flores, de mato,
A essa hora o sussurro do riacho era a única fala que se ouvia pela mata verde escura,
Tudo era lindo! E mais lindo ficava quando arrepiada pelo sopro do vento tua pele se enchia de bolinhas,
Nos esquentávamos na rede! E quem sabe lá quantos olhos mudos nos viam enquanto de amor nos cobríamos!

Santaroza

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