quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Lento lamento!

Lento lamento!


Meu coração bate em ritmo lento,
Quase que um lamento,
Por de sol de outono,
Caso perdido sem dono!
Passagem m só de ida,
Olhar de lágrimas sem guarida,
Um rosto a mais na multidão,
Um resto de sobra no chão!
Já não há mais sombras para deitar,
Apenas estradas para caminhar,
Uma pequena esperança no amanhã,
Que não seja tarde, que não seja vã!
Sombras de mim me cobrem a alma,
Fui separado em partes com toda calma,
Do que fui não se mais fala,
Sou prisioneiro do que me cala!


Santaroza

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