quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Quem sabe!

Quem sabe!


Sentado á beira do caminho, escutando a alvorada nascer, percebo em mim a solidão que me invade.
São vagas lembranças das noites de ontem, felizes momentos passados a dois.
Restos de sonhos que agora naufragam em lagrimas, varridos que fora na tempestade do amor.
Como ventos passaram por mim e me atearam fogo, hoje são brasas que teimam em fumegar.
O amor pode até passar, mas em verdade fica o cheiro, o gosto, e a sensação de que pode reflorir um dia.
Embora de mim tenham partido todos, quem sabe eu possa, ao longo da estrada me encontrar com um novo!


Santaroza

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